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terça-feira, 13 de setembro de 2011

A fera.




...Final de tarde, o sol começa a a expandir os últimos raios de calor à terra. O frio e a saudade à espreita, se aproximam como feras prontas para o ataque!
Essa saudade me acolhe nos braços como uma serpente violenta quando ataca sua presa, ela aperta e sufoca nos deixando desesperado.
A noite fria adentra meus pesares tão rápido quanto uma flexa lançada, é quase como o ultimo suspiro dado, literalmente como o ataque da fera selvagem que rodeia as adjacências do meu ser; É como estar perdido dentro de sí como em uma floresta totalmente sem luz, e ver na escuridão os tenebrosos olhos de rubi, eis a fera à espreitar-me sedenta pelo meu ser, eis sua face tracejada de tristeza e lágrimas surgindo diante dos meus olhos tomados pelo medo, e tudo o que mais queria era cegar-me para não mais te perceber ao meu redor, para não mais ser acometido pelo ataque frio e doloroso da fera saudade.
Porém não há força que detenha a fera, ela me ataca a medida que me deixo ser tomado pelo medo de não mais te ver. Ela me fere, e me toma pelos braços, dilacera meu ser e aos poucos se alimenta de todo meu ser, de todo meu amor. Eis a fera saudade, eis ai sua triste sina.


Welber Oliveira;

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